O Web Summit no Rio está prestes a começar, e o momento não poderia ser melhor.
Depois de uma fase histórica das startups brasileiras em 2021 e um desenrolar não tão produtivo em 2022, a maior conferência de tecnologia do mundo promete lançar um holofote no mercado de inovação do Brasil e da América Latina.
Já no segundo dia de evento, o tema “Investir na América Latina” vai abordar esse cenário, por meio de um debate entre Renata Quintini, (Renegade Partners); Eric Acher (Monashees); Edith Yeung (Raça Capital) e Ricardo Amorim (AAA Inovação).
A expectativa é que a conferência, que já é sucesso em Toronto (como Collision), Hong Kong (como RISE) e Lisboa (como Web Summit), estimule o ecossistema de negócios brasileiros e transforme o Rio e o Brasil em um hub de startups.
Durante os seis anos em que o Brasil será anfitrião do Web Summit na América Latina a partir de 2023, a previsão de investimento é cerca de R$ 1,2 bilhão na economia do Rio.
Mas o impacto do Web Summit no setor de tecnologia brasileiro será muito maior do que se espera. Acompanhe para saber o porquê!
Tabela de conteúdos
De Lisboa para o Rio
Desde 2016, ano que o evento se instalou em Portugal, as startups de Lisboa estão 27 vezes mais valorizadas, segundo estudo da Dealroom.
Os maiores jornais do mundo noticiaram que, no ano de estreia do evento em Portugal, o Web Summit levou mais de 200 milhões de euros para a economia do País.
Nokia, Cisco, Google e Uber são algumas empresas que estão presentes no Web Summit Lisboa desde a primeira edição.
Pela primeira vez fora da Europa, a conferência pega carona no sucesso de Portugal e traz visibilidade para o Brasil e América Latina.
Google, PayPal, Ambev, Microsoft, Porsche e Shell são algumas grandes empresas que estarão presentes no Web Summit Rio.
O Brasil ocupa o 10º lugar no ranking global de unicórnios, contendo 19 startups. Os dados são da Tipalti.
Com essa boa colocação, o empreendedorismo brasileiro já entra no evento com o pé direito, chamando a atenção dos investidores.
Além da tecnologia
Com a presença de CEOs de diversas áreas, ativistas e personalidades ligadas à inovação, o Web Summit tem muito a acrescentar não só ao setor de tecnologia brasileiro, mas também a toda sociedade latino-americana.
Estamos falando da tecnologia que engloba grandes desafios, como o compromisso das empresas com a Sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança Corporativa (ESG, na sigla em inglês).
Com a conscientização dos valores de Sustentabilidade, 99% dos investidores consideram as divulgações ESG emitidas pelas empresas para a tomada de decisões, diz estudo recente da Ernst & Young.
E tecnologia é um elemento-chave não só para o engajamento das pessoas com os valores socioambientais, mas também para o conceito de Cidade Inteligente (CI), um dos principais temas do Web Summit no Rio.
Nessa pauta, as empresas internacionais que estão colaborando com a melhoria da Sustentabilidade nas cidades serão evidenciadas, e seus exemplos analisados.
Blockchain nas cidades
Quando se une tecnologia e criatividade, as fronteiras desaparecem. É o caso da implementação de blockchain nos complexos urbanos para colaborar com o conceito de Cidade Inteligente.
Kathleen Breitman, Co-fundadora da Tezos e Yat Siu, presidente executivo da Animoca Brands participarão desse debate, que vai discutir como fazer a tecnologia blockchain trabalhar de maneira revolucionária para aumentar a qualidade de vida dos cidadãos.
São Paulo, Florianópolis e Curitiba lideram o ranking de cidades inteligentes do Brasil, enquanto o Rio de Janeiro ocupa o 7º lugar.
Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, também estará discutindo o futuro das cidades inteligentes.
Ativismo e política
Na abertura do evento, a co-fundadora do Black Lives Matter, Ayọ Tometi, e a ativista amazônica, Txai Suruí, marcam presença junto a outras personalidades.
E na esteira desse processo de entendimento global está a Política, que tem no Web Summit uma oportunidade de debater soluções tecnológicas.
Bernardo Ivo Cruz, Secretário de Estado da Internacionalização do Governo de Portugal e Sarah Wilshaw, Comissária-Chefe de Assuntos Globais do Canadá estarão discutindo os rumos da internacionalização.
Antes e após o Web Summit, tudo está interligado
A disseminação de conhecimentos, as conexões e os insights trazidos pelos participantes e visitantes do Web Summit podem gerar novas ideias de transformações digitais para a tecnologia brasileira.
Assim nascem os ecossistemas de inovação, que são compostos por diversos players que atuam juntos, na criação de sistemas de tecnologia favoráveis a todos. No Brasil, foram catalogadas 11 cidades contendo polos tecnológicos.
Nos 4 dias de evento, as oportunidades de networking prometem impactar o cenário de investimentos no mercado digital de toda América Latina, através da participação de jornalistas, empresários, investidores e entusiastas do mundo inteiro.
Serão cerca de 15 mil pessoas circulando por dia nos pavilhões do Rio Centro, local onde vai ocorrer a conferência.
Durante o evento, estima-se uma injeção de R$ 66,9 milhões na economia do Rio. Mas a longo prazo, o impacto econômico da conferência pode fomentar a geração de renda através de novos empregos. Isso porque a chegada de investimentos pós-evento deve aumentar.
Durante o Web Summit Lisboa, no ano passado, o Brasil foi o terceiro país com mais participantes, atrás somente da Alemanha e Reino Unido.
Esse é um sinal de que a tecnologia está bem presente na vida dos brasileiros. E também de que o futuro já está chegando, com o Web Summit no Rio.
A participação da SafetyMails
Líder no mercado de verificação de emails no Brasil e na América Latina, a SafetyMails está entre os representantes do segmento de email marketing brasileiro no Web Summit.
A SafetyMails está sempre evidenciando o porquê do email marketing ser intitulado como o maior ROI do marketing digital, e por isso, lançou os eventos Email marketing Imersão 360º e Email marketing Summit.
Estes encontros reuniram os maiores nomes do mercado brasileiro para discutir os rumos promissores do email marketing.
O Web Summit no Rio é um evento de grandes proporções, e a maior expectativa do mercado, organizadores e participantes, é tornar o Rio e o Brasil ainda mais globais do que já são.