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O que é spamar emails

O que é spamar emails

Você já ouviu alguém dizer que vai spamar uma mensagem ou foto pela internet? Spamar é uma gíria que nasceu da palavra “spamming”.

De um modo geral, spamar significa publicar um material indesejado em grande quantidade e repetitivamente. Essas mensagens podem estar em redes sociais, fóruns, celulares (sms) e também por emails.

No caso dos emails, spamar uma mensagem significa disparar emails em massa sem a autorização dos destinatários, o que se caracteriza em uma ação spammer.

Infelizmente, essa prática é comum, apesar do conceito de spam estar presente nas normas da LGPD.

Porém, para os insistentes dessa prática antiética, os filtros dos provedores dos destinatários trabalham bloqueando os domínios e IPs dos remetentes spammers e, posteriormente, incluem suas identificações em blacklists internacionais.

Assim, nasce um círculo vicioso. O mesmo provedor que enviou o remetente para as blacklists consulta as listas, na busca dos enviadores de baixa reputação.

Vale lembrar que uma lista que não passa pela verificação de emails contém muitos bounces e spams. Isso afeta negativamente o desempenho do email marketing.

E para quem usa o email marketing como apoio das equipes comerciais inserindo links para landing pages de vendas, os resultados são ainda mais negativos.

Para saber mais detalhes sobre esse assunto, assista ao webinar sobre como uma lista ruim interfere nos investimentos de marketing por email!

Rodrigo Gonçalves, COO da SafetyMails, fala sobre o imapcto das listas ruins nos investimentos de email marketing

Spamar emails é uma atitude inconsequente

Um remetente que não segue as boas práticas no envio de emails pode disparar emails em massa de propaganda, de vírus, de golpes, dentre muitas outras tentativas de invasão ao correio eletrônico dos destinatários.

Trata-se de uma ação irresponsável porque não leva em consideração a própria classificação do remetente como spammer, o que fere a LGPD, podendo acarretar em multas de até 2% do faturamento da empresa, por infração. Vale destacar que, tanto a empresa quanto a pessoa física que aperta o botão de “enviar” são passíveis de serem multados.

Vamos ver em detalhes quais são as formas de enviar mensagens não autorizadas.

Tipos de spam

Fake News: são mensagens contendo calúnias sobre uma empresa ou pessoa física, com o objetivo de promover difamação. São muito utilizadas em épocas eleitorais, como “ferramentas de campanha” contra os adversários. É importante ressaltar que criar boatos ou inverdades na web é crime, e spamar esse tipo de mensagem também viola a lei. Trata-se de crimes previstos pelo Código Penal e Eleitoral, com penas de até 3 anos de reclusão.

Cibercrimes: são os golpes virtuais como o phishing, que roubam as senhas do cartão e do banco. Assim, o criminoso realiza transações financeiras em nome do usuário. O ransonware é outro tipo comum de cibercrime. Sua característica é o sequestro dos dados de alguém ou de alguma empresa para posteriormente solicitar o resgate, através do pagamento em dinheiro.

Malwares: softwares especializados em disseminar vírus, além de serem pontes para os golpes de phishing e ransonware. Isso ocorre quando a pessoa clica no link que leva ao aplicativo mal-intencionado. Os malwares podem ser utilizados tanto para a exibição de anúncios indesejados através de popups quando o usuário executa ações específicas, como também para capturar informações pessoais para fins criminosos.

Correntes: geralmente, os emails de correntes têm algum apelo emocional, com a intenção de spamar um pedido de ajuda utilizando uma vaquinha eletrônica. Assim, os criminosos têm mais uma opção de praticar o crime de estelionato. Por exemplo: mensagens apelativas que pedem ajuda para uma criança que esteja passando por um tratamento no hospital, dentre outras situações parecidas.

Propagandas: o spam mais conhecido ocorre porque enviar emails em massa tem um retorno muito bom. Trata-se do maior ROI do marketing digital, com ganhos de US$ 42 para cada dólar investido. Dessa forma, quem trabalha com email marketing e não segue as boas práticas, está de olho na lucratividade que esse meio de comunicação pode proporcionar. Porém, as consequências são desastrosas. Afinal, quem efetua a ação de spamar emails indesejados nunca mais consegue recuperar sua reputação.

Por que o usuário pode clicar no botão “isto é spam” mesmo que você não seja um spammer?

Sim, isso pode acontecer com qualquer remetente de email marketing. Porém, altas taxas de reclamações de spam sinalizam que a campanha deve ser revista, pois há algo incomodando muito o usuário, a ponto de ele tomar essa atitude.

Vamos ver os principais motivos que levam as pessoas a clicarem no botão “isto é spam”:

  • Se você enviar emails sem o opt-in (autorização dos destinatários), o usuário estará mais do que certo ao clicar no botão! Portanto, construa uma lista de contatos reais e ativos. Jamais faça harvesting (compra de listas recolhidas da web por bots).
  • O botão de descadastro está bem localizado na mensagem? Alguns remetentes o escondem tanto que isso pode irritar o usuário. E como resultado, o botão “isto é spam” é acionado, até por ser facilmente posicionado por todos os provedores dos destinatários.
  • Atente-se para a identidade visual da sua marca/ empresa. Alguns usuários podem clicar no botão de spam simplesmente por desconfiarem que você não é o remetente que sempre envia as mensagens. Portanto, cuidado com as mudanças na programação visual das campanhas.
  • As linhas de assunto dos seus emails cumprem o que prometem? Atenção aos clickbaits, que são aquelas chamadas sensacionalistas que instigam usuário a abrir a mensagem, porém, quando o fazem, se deparam com um conteúdo totalmente diferente.

FAQ

De onde vem a gíria spamar e o que significa?

Spamar significa propagar algo em grande quantidade na internet, repetitivamente. A gíria surgiu da palavra “spamming”, que é a evolução da prática do spam.

Quais são os tipos mais conhecidos de spams de email?

Fakenews, que são mensagens difamatórias acerca de alguém ou de uma empresa; golpes de phishing, ransonware, dentre outros; malwares, que são softwares mal-intencionados para a captura de dados pessoais; correntes pedindo ajuda financeira e as famigeradas propagandas. Vale lembrar que todas as categorias de spam infringem a LGPD. Alguns spams são mais graves e outros menos, como os golpes (mais graves) e as propagandas (menos prejudiciais ao usuário).