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Scraped lists - estes emails estão no seu banco de dados

O que são Scraped Emails e como elas podem prejudicar seus resultados

Scraped emails não são necessariamente endereços inválidos. Mesmo assim, todo cuidado é necessário.

CONCEITOS DE E-MAILS – A princípio esse termo pode parecer esquisito e talvez você nunca tenha ouvido falar. Mesmo assim, esses emails pode estar prejudicando seus resultados no e-mail marketing agora mesmo! São os scraped emails.

Neste artigo, você verá:

  • O que são scraped emails;
  • Como elas podem prejudicar seu e-mail marketing

O que é um scraped email?

A origem é do inglês, do verbo raspar (to scrape). Trata-se de uma técnica spammer de construção de listas de e-mails, que leva em consideração os nomes mais comuns usados em e-mails nos domínios corporativos.

Funciona assim: em domínios corporativos é comum ver endereços como vendas@, comercial@, financeiro@, entre muitos outros exemplos. Isso só para falar do Brasil. Obviamente, há centenas de outros nomes comuns de e-mails corporativos pelo mundo, como sales@, billing@, system@, webmaster@, etc.

Partindo do pressuposto de que esses e-mails existem, o spammer inicia uma técnica conhecida como “ataque de dicionário” (dictionary attack), onde ele mapeia domínios válidos e realiza diversas combinações até formar uma listagem volumosa de e-mails para envio. O que ele conseguir entregar sem erros (bounces), é lucro.

Por exemplo: digamos que o domínio @fictício.nad seja válido. Se eu pegar, pelo menos os exemplos de nomes dados nesse artigo, eu já teria 7 endereços de e-mail para tentar envios. Multiplique-se isso por milhares de domínios e uma scraped list estará formada.

E como ele pode prejudicar seus resultados?

“Mas eu não sou spammer”, você pode estar pensando agora. E é aí que o tema passa a ter relação com o seu dia-a-dia.

Como há essa prática no mercado, os provedores passaram a monitorar mais de perto esses endereços, pois são grandes repositórios de mensagens de spam.

E-mails desse tipo, como “vendas@” não são pessoais, isto é, hoje possui um usuário e amanhã pode possuir outro, sem que seja necessário mudar o endereço eletrônico. Se um e-mail é, por exemplo, “diego@suaempresa”, trata-se de um e-mail pessoal. Sabemos quem é Diego, seu cargo ou função, etc. Neste caso, trata-se de um e-mail aproveitável e com possibilidades de conversão. Por outro lado, se um e-mail é “financeiro@suaempresa”, sabemos apenas que é o e-mail utilizado por um profissional responsável pelos departamento financeiro.

Quando há o turnover da posição, o usuário antigo que deu optin para suas mensagens é substituído pelo usuário atual, que pode não saber do que se tratam seus e-mails e denunciar você como spammer através do botão “isto é spam” do seu provedor de e-mails ou mesmo através de uma denúncia formal a uma blacklist internacional.

Mais um ponto com relação a esses endereços: eles não são necessariamente endereços de uma só pessoa. Podem ser redirecionadores (redirect). Um e-mail que redireciona suas mensagens para diversas outras pessoas da empresa. Mais risco de complaints (reclamações de spam) envolvido.

Outra questão importante é que como esses e-mails são grandes repositórios de mensagens, além do spam, é provável que as taxas de engajamento sejam muito baixas. E isso prejudica seus relatórios e seus resultados, podendo até mesmo obscurecer sua análise de engajamento e fazê-lo chegar a conclusões erradas sobre sua estratégia de entregabilidade.

A SafetyMails é a plataforma perfeita para verificar e validar emails dessa natureza. Não significa que você não possa realizar envios para eles, é claro. Apenas que, dependendo de sua estratégia, deve se manter atento e decidir se é realmente importante atingir estes endereços com sua mensagem.