Bons negócios online começam com uma landing page de alta conversão.
Mas você sabe criar uma página de destino que seja realmente persuasiva? Vamos começar falando sobre o objetivo dela, que pode variar conforme o seu propósito de negócios.
Suponha que você precise coletar dados de seus clientes para criar um CRM, ou mesmo complementá-lo com informações mais relevantes.
Será necessário criar um formulário de cadastro online. Nesse caso, a landing page pode ser utilizada como página de captura.
É importante destacar que um validador de email em tempo real multiplica a capacidade de transformar contatos em leads.
Mas se você estiver lançando uma campanha de produto ou serviço, é necessário criar uma página de vendas.
Já se o seu objetivo for aumentar o engajamento com o público, uma newsletter pode ser uma boa forma de promover a comunicação entre a sua empresa e os leads.
Existem muitas formas de trabalhar com landing pages, que também são chamadas de páginas de destino.
A SafetyMails preparou um artigo especial para quem trabalha com geração de leads e deseja saber os princípios fundamentais de uma landing page de alta conversão.
Inspire-se para criar a sua!
Tabela de conteúdos
1. Interatividade
A interatividade é uma maneira de captar e manter a atenção do leitor, aumentando o tempo de permanência do lead na landing page.
Uma peça de comunicação que envolva a participação do público é a premissa do que conhecemos por engajamento.
Imagine que você esteja experimentando a versão trial de um aplicativo de combate à insônia.
No primeiro contato com o serviço, você preenche um formulário de cadastro contendo perguntas que irão traçar o seu perfil de usuário daquele aplicativo.
Ou seja, ao responder as perguntas, você vai conhecer a melhor maneira daquele aplicativo se adequar à sua necessidade de uso, que pode ser mais ou menos intensa.
Esse é um exemplo clássico de interatividade em uma peça de comunicação. Mas somente inserir perguntas não é suficiente para criar uma landing page de alta conversão.
O “pulo do gato” está em promover a participação do público de uma forma diferente do que as pessoas estão acostumadas.
Nesse sentido, a gamificação — ou outras ideias que a sua criatividade permitir — tornam-se um diferencial na hora de promover interatividade.
Imagine que as perguntas daquele aplicativo de combate à insônia agora são um joguinho.
Bem mais interessante do que simplesmente responder perguntas, não?
É claro que a gamificação pode torna-se onerosa, mas se este for o motivo de não trabalhar com jogos, adapte as perguntas da sua landing page para um quiz.
Certamente, seus leads se sentirão mais envolvidos respondendo a um quiz do que simplesmente preenchendo um formulário de respostas.
2. Movimento
É fato que imagens em movimento têm um grande poder de chamar a atenção.
A internet facilitou o acesso à comunicação audiovisual, que está presente nas mídias sociais, emails, landing pages e onde mais ela puder se encaixar.
Assim como a interatividade, os vídeos e gifs proporcionam entretenimento, fazendo com que o visitante passe mais tempo na sua página.
Por exemplo: uma página de vendas que contém vídeos de avaliações de clientes tem muito mais possibilidade de converter do que uma landing page que não possui recursos audiovisuais.
Da mesma forma, uma newsletter tem mais poder de envolver o leitor se tiver gifs interessantes para complementar os textos.
De uma forma geral, a estratégia de inserir movimento nas páginas de destino a tornam mais leves, atrativas e agradáveis aos olhos.
Mas você já parou para pensar por que imagens em movimento colaboram para que você crie uma landing page de alta conversão?
O cérebro humano realiza milhares de conexões neuronais por segundo e não descansa nem quando estamos dormindo. O gasto de energia é contínuo e só termina quando a vida chega ao fim.
Assim, a mente é condicionada a poupar energia. Ler um texto exige mais esforço mental, pois é necessário uma série de conexões para entendermos o que as palavras estão comunicando.
Em outras palavras, significa que tudo aquilo que vai direto aos olhos sem exigir tantas conexões é mais bem recebido.
Faça das imagens em movimento uma aliada na hora de construir uma landing page de alta conversão.
3. Quais são argumentos da sua landing page?
Transformar uma página de destino em uma landing page de alta conversão exige uma argumentação clara e convincente. E é nessa hora que o copywriting faz toda diferença.
Muita gente trabalha com landing pages prontas, colhendo copys que já existem para aplicar às suas necessidades de comunicação.
Assim como um produto é diferente de outro, cada copy deve ter uma criação direcionada a atender a uma demanda específica.
Mais do que isso, cada copy deve ser criada para envolver uma persona com necessidades próprias. Nesse contexto, usar copys que já existem torna-se uma decisão de risco.
Quem copia e cola uma copy pronta aumenta as chances de cometer um erro, pois se o argumento da página tiver qualquer detalhe que não seja coerente com sua persona, todo esforço de marketing vai por água abaixo.
A maneira correta de utilizar copys prontas é buscar inspiração. Se você acha que um texto pronto se adequa bem às necessidades do seu público, integre o conceito dessa copy ao seu planejamento.
E conclua, após uma análise minuciosa, se deve ou não aplicar o sentido do texto que você encontrou para personalizar a sua copy.
4. Responsividade e geração de leads
Se a configuração da sua landing page for a mesma no desktop e no mobile, você está cometendo um grave erro.
Isso pode fazer com que seu lead não converta e pior: que ele saia rapidamente da sua página publicada no celular.
O design, texto e todos os outros itens a serem veiculados no celular devem ser pensados para pessoas que estão prontas para tirar os olhos da sua comunicação a qualquer momento.
Afinal, o mobile é um aparelho altamente portátil e pequeno, o que facilita o olhar do visitante para todas as direções fora da sua landing page.
Aqui, um CTA impecável é essencial para reter a atenção do público naquilo que mais importa: a conversão.
Tudo no celular é mais apressado. Por isso, landing pages configuradas corretamente para mobile têm mais chances de converter mais rapidamente que no desktop, pois as comunicações nesse campo devem ser mais diretas.
Ninguém fica muito tempo olhando uma landing page no celular. E nem você quer isso!
5. Testes
Você acha que criou uma landing page de alta conversão. Mas não seria melhor ter certeza?
O teste A/B é muito eficaz para descobrir se sua estratégia está sendo certeira ou se precisa de mais alguns ajustes.
Para evitar dar um “tiro no escuro” e desperdiçar investimentos de tempo e dinheiro em suas landing pages, faça quantos testes puder.
O grande benefício de testar é que todo seu planejamento pode ser baseado em dados, e isso é um importante passo para os profissionais de marketing atingirem seus objetivos.
Veja algumas sugestões de itens que podem ser testados na sua landing page:
- CTAs: tipos de chamadas, cores de botões, tamanho da frase.
- Textos: linha de assunto do email, títulos, tom de voz, tamanho, fonte.
- Imagens: ilustração ou fotografia; gif ou vídeo.
- Argumentação: oferta X e oferta Y; gatilho X e gatilho y.
6. Tempo e volume
Você consegue contabilizar o tempo que o público fica na sua landing page?
O visitante deve permanecer na página durante o tempo que for preciso para sanar dúvidas e realizar a conversão.
É comum encontramos longas páginas de vendas contendo argumentos repetitivos. Também é comum formulários de inscrição extensos.
O volume de informações determina a quantidade de tempo que uma pessoa pode permanecer na sua página e, curiosamente, pode surtir efeito contrário aos objetivos de conversão.
Quanto maior for o número de informações, maior é o risco do visitante abandonar a página. Por outro lado, se você tem um produto ou serviço que necessita de muitas explicações, procure ser o mais suscinto possível.
Inclua o volume de texto e o tempo do contato na página nos seus planejamentos. Comunique apenas aquilo que é necessário. Nem mais, nem menos.
7. O toque final na sua landing page de alta conversão
Por último mas não menos importante, está a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com a qual a sua landing page deve estar em consenso.
Trata-se de um conjunto de normas sobre coleta e compartilhamento de dados pessoais. Empresas que não cumprem as exigências legais sofrem penalidades.
Por isso, antes mesmo de planejar sua peça de comunicação, é importante que você consulte todos os pré-requisitos jurídicos.
Visto isso, ao criar sua landing page, pense em elementos de identificação com o público.
Atualmente, não basta apenas comunicar. É preciso que as pessoas se sintam representadas pela linguagem, cores, formato e todos os outros itens que compõem a sua peça.
Mais que um canal de conversão, uma landing page pode ser utilizada como estratégia de aproximação da sua empresa com o público.
Use-a com sabedoria!